quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sistema de Gestão de Bibliotecas - GNUTECA

Nesta segunda o Sistema de Gestão de Bibliotecas GNUTECA foi disponibilizado
no Portal do Software Público. O lançamento do GNUTECA, licenciado como
software livre, ocorreu na segunda-feira passada, na sede da Companhia de
Processamento de Dados do RS (Procergs), na cidade de Porto Alegre, com a
presença de representantes do Ministério do Planejamento e da Cooperativa
Solis.

O Gnuteca é um sistema para automação de todos os processos de uma
biblioteca, independente do tamanho de seu acervo ou da quantidade de
usuários. O sistema foi criado de acordo com critérios definidos a validados
por um grupo de bibliotecários e foi desenvolvido tendo como base de testes
uma biblioteca real, a do Centro Universitário Univates, onde está em
operação desde fevereiro de 2002.

Para quem esta cadastrado no Portal basta acessar a comunidade diretamente
pelo endereço
http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=30724784

O software é aderente a padrões conhecidos e utilizados por muitas
bibliotecas, como o ISIS (Unesco) e o MARC21 (LOC - Library Of Congress).
Por ter sido desenvolvido dentro de um ambiente CDS/ISIS, o Gnuteca prevê a
fácil migração de acervos deste tipo.

O sistema pode ser utilizado tanto na gestão de pequenos acervos
particulares, como para acervos de mais de 100 mil exemplares. Por ser um
software livre, e utilizar como base apenas outros softwares livres, não há
limite prático no número de estações de atendimento, ilhas para consulta ou
acesso através da Internet.

RESUMO do GNUTECA
01) Público-alvo e principais usuários: bibliotecários, órgãos do governo,
gestores de escolas e faculdades, museus e escritórios de advocacia

02) Características Técnicas: Framework Miolo, Banco PostgreSQL, PHP,
Apache, respeito ao MARC21, protocolo Z39.50, AACR2.

03) Principais funcionalidades: Atende múltiplas bibliotecas com base
integrada, respeita 100% o MARC21, totalmente WEB.

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Fique por dentro Saerjinho: provas serão aplicadas no dia 13 de abril

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No próximo dia 13 de abril, a Secretaria de Estado de Educação dá início ao Saerjinho, sistema de avaliação bimestral do processo de ensino e aprendizagem nas escolas. A partir de agora, os alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio das escolas estaduais de ensino regular presencial farão, ao final de cada bimestre, provas de Língua Portuguesa e de Matemática. O objetivo é acompanhar mais de perto o rendimento dos estudantes, detectando de maneira mais ágil e fiel as dificuldades de aprendizagem.

Os resultados vão apontar a eficiência e a qualidade do trabalho desenvolvido em cada unidade escolar e serão aproveitados nas diversas instâncias do sistema de ensino. Com este retrato será possível, por exemplo, ajustar as práticas docentes à realidade dos estudantes e traçar políticas públicas de melhoria da qualidade da Educação Básica.

O Saerjinho será realizado em todas as escolas da rede, nos três turnos, no horário das aulas, sendo o professor que estiver em classe o responsável pela aplicação das provas. As escolas devem iniciar as provas uma hora após o início das aulas e fiscais acompanharão todo o processo. As provas ficarão nas escolas para correção e os professores podem usá-las como parte das avaliações em cada bimestre, atribuindo peso específico a elas.

É muito importante que os alunos participem e que toda escola esteja envolvida neste processo! Essas provas ajudarão a SEEDUC a fazer uma escola ainda melhor para todos!


Diretor, confira o manual com informações sobre essa avaliação. Clique aqui e saiba mais!


Saiba mais sobre as atribuições dos coordenadores regionais, diretores e professores clicando aqui.


Clique aqui
e entenda as matrizes de referência do Saerjinho.

Especial: Ações da Educação visam aumentar o Ideb no estado







04/04/11

Dentro do planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Educação para os próximos anos, algumas medidas foram especialmente criadas para atingir um dos mais importantes objetivos do programa: alcançar as cinco primeiras posições no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2014. O Currículo Mínimo, a Formação Continuada de Professores, o Reforço Escolar, as Avaliações Diagnósticas Bimestrais e as Estratégias de Gestão são alguns dos principais elementos que visam alavancar a educação pública estadual nos próximos anos.

O Currículo Mínimo, com seis disciplinas (Língua Portuguesa/Literatura; Matemática; História; Geografia; Sociologia e Filosofia), foi uma das primeiras ações desenvolvidas pela Seeduc no início do ano letivo de 2011. O documento será um orientador do docente, uniformizando os conteúdos em sala de aula. Além disso, o aluno tem a garantia de estar sendo preparado para avaliações como a Prova Brasil e o Enem.

- Vamos colocar todo mundo na mesma página, mas nossa expectativa é que a escola não fique só retida ao Currículo Mínimo, e sim que ela possa ir além -, disse o subsecretário de Gestão do Ensino da Secretaria de Estado de Educação, Antonio Vieira de Paiva Neto.

Outra iniciativa que terá um impacto positivo no Ideb é a Formação Continuada de Professores. Está sendo programada pela Seeduc uma Formação com foco em Português e Matemática, com um módulo que abordará modernos instrumentos de avaliação. A intenção é que os professores utilizem em suas questões métodos de perguntas similares às que são realizadas na Prova Brasil.

- Muitas vezes o aluno tem uma dificuldade enorme para fazer as provas do Ideb e Saerj, porque não está acostumado com essa forma de avaliação. É importante que nós tenhamos esta percepção, e que a formação continuada aborde esta perspectiva -, afirmou Paiva Neto.

Além da Formação Continuada, outra ação que a Secretaria de Educação está utilizando para melhorar a nota dos estudantes no Ideb é Reforço Escolar. A Seeduc pretende ampliar o convênio com o Instituto Unibanco, que já implanta este suporte em algumas escolas da rede. A ideia é transferir a tecnologia do Instituto para a Seeduc, e implantar as aulas em mais unidades, nos contraturnos ou aos sábados, principalmente àquelas que apresentarem mais dificuldades.

Mais uma ação de Reforço Escolar é a reorientação do Mais Educação, programa do Ministério da Educação que tem como objetivo aumentar a oferta de atividades nas escolas públicas. O projeto será implantado em 713 unidades da rede estadual em 2011, com a determinação de realizar prioritariamente monitoramento e apoio pedagógico nas Disciplinas de Português e Matemática.

- Em primeiro lugar, estarão as oficinas de Português e Matemática, e só depois a capoeira, a banda, a fanfarra etc. Esta foi uma ação de Estado nossa -, disse o subsecretário.

Também foi anunciada, no planejamento da Seeduc, a realização de Avaliações Diagnósticas Bimestrais, que funcionarão como um termômetro da rede antes da aplicação do Ideb. O objetivo é avaliar o desempenho dos alunos bimestralmente, e monitorar o comportamento dos estudantes diante do Currículo Mínimo. Com a avaliação (chamada de Saerjinho), a Secretaria vai analisar as dificuldades de cada escola, podendo ainda direcionar o Reforço Escolar para as unidades que apresentarem os resultados mais fracos.

De acordo com Antonio Paiva Neto, o professor também poderá se apropriar desta avaliação para compor a média deste aluno.

Além das iniciativas da área pedagógica, a Seeduc também implantou Ferramentas de Gestão para aumentar o Ideb no estado. Para orientar e acompanhar a implantação do programa de Educação no Estado, 226 gestores escolares já começaram a atuar nas escolas da rede estadual. Estes profissionais receberam o treinamento de Gestão Integrada na Escola (GIDE), que irá auxiliar no planejamento dos colégios através de ações focadas em resultados.

- A organização de dados, como a taxa de reprovação, vai corrigir o fluxo do aluno (tempo que o estudante leva para cumprir cada série), e permitirá ao Estado conhecer a realidade de sua rede, que antes estava mascarada, jogando nosso Ideb para baixo -, afirmou Antonio Vieira Neto.

Outra ação que visa melhorar a gestão nas escolas é a organização da rede em 15 Diretorias Regionais Pedagógicas e Administrativas. O novo modelo de gestão vai substituir a atual estrutura, que conta com 31 Coordenadorias Regionais.

- Para que a escola tenha uma direção focada, foi pensada uma Diretoria bem próxima dela, que tenha o foco somente no planejamento pedagógico da escola.

A Secretaria de Estado de Educação administra 1.457 unidades escolares, que atendem cerca de 1,2 milhão de alunos e tem no corpo docente 78.252 professores ativos, sendo 51 mil em sala de aula.




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